segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Gigante acordou?!


                                                
O mês de junho marcou a história do nosso país, a população acordou, o efeito da anestesia passou, as autoridades se assustaram e não foi só por 0,20 centavos, mas por melhores qualidades de vida, e muitos outros fatores que contribuíam para a desgraça existente no nosso país. Os vinte centavos foram apenas o ápice, a gota d’água para dar inicio aos manifestos.
Tudo começou por conta de um protesto contra o aumento das passagens de ônibus em são Paulo, mas o cenário do nosso país precisa mudar. Precisamos de uma boa educação, precisamos de pessoas honestas que nos represente, precisamos de transportes públicos em bons estados e serventias, que possam valer os 2,20 que são cobrados.
Foi plausível a queda da PEC 37, que tirava o poder de investigação do Ministério Público contra as corrupções, desvio de recursos e obras superfaturadas. Atualmente observamos em nosso país, as recentes reformas de estádios para a Copa das Confederações e para copa do mundo em 2014, onde bilhões são investidos em campos de futebol.
É disso que os brasileiros precisam? Nós. Precisamos de educação, transporte coletivo, hospitais de qualidade entre outros serviços no padrão FIFA. Uma vez que a mesma é bastante rigorosa quando o assunto é melhorias.
O que adianta viver de aparências magníficas que possuem nossos novos estádios, se o nosso cenário interno é precário, outro totalmente diferente do que vimos nas belas imagens mostradas pelas empresas midiáticas. São nítidos os fatores que nos rodeiam internamente como o aumento da inflação, o baixo crescimento da economia entre outros.
Sim, o Brasil acordou, e isto dá orgulho de se ver, de se presenciar. Manifestos de brasileiros em todo o mundo estão a nos apoiar. A presidenta Dilma, também disse que nossos protestos são válidos e está tentando agir para suprir algumas necessidades. Se terá êxito, não sabemos. O que sabemos, é que depois de acordados, não vamos dormir tão cedo.


Por: Steniel Vieira

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Juventude Vendida

Com base nos ensinamentos adquiridos em sala de aula, buscamos aqui avaliar o impacto causado por programas policiais – em especial dois episódios da série juventude vendida, que foi exibido no programa Correio Verdade. Transmitido pela emissora do Sistema Correio de Televisão-, na vida de jovens adolescentes, estudantes do ensino médio de uma escola publica da cidade de Campina Grande – Paraíba.
Perceber se a veiculação de cenas violentas em programas policiais é capaz de influenciar na formação, conscientização ou desvio de consciência de jovens adolescentes, principalmente em áreas próximas a periferia.
Ao termino do nosso trabalho, fizemos um vídeo(amador) resumindo a fantástica experiência vivida em sala de aula.

Equipe: Steniel Vieira
            Roberta Lopes
            Ana Karla
            Rumening Tavares
            Anaisa Gouveia




sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Morte... na véspera da vitória


Além dos alunos, a APAE trabalha com as famílias dos deficientes, sobre o reconhecimento e a questão da aceitação e da potencialidade da pessoa portadora de necessidades especiais.
    Um caso curioso foi o caso de Josildo de 31 anos, portador da doença Ataxia Espino Cerebelar que levou a ficar sobre cadeiras de rodas, e começou escrever a história da sua vida. O seu trabalho começou no mês de setembro de 2010 a julho de 2011. Um livro simples e ilustrado que descrevia momentos inesquecíveis, junto o resumo de sua vida.


Meu nome é Josildo tenho 31 anos, moro com meus pais e meu avô paterno numa casa grande e bonita que fica no sítio Lucas.
   Quando eu era criança gostava de tomar banho no açude com meus irmãos e jogar futebol, não parava em casa.
   Na minha adolescência trabalhei muito ajudando meu pai no curral. Gostava muito de levar o gado para comer e beber água na beira do açude.
   Ah! Foi também na minha adolescência que me aventurei. Um dia estava acontecendo uma festa em um bar perto da minha casa e fui escondido com o afilhado de mainha a esta festa, no dia seguinte, meus pais só ouviram a fofoca de que estava bebendo, tudo mentira, oh povo mentiroso.
Minha vida era bem movimentada, mas aos meus 20 anos de idade comecei a cair muito não tinha mais equilíbrio nas pernas me sentia fraco. Houve um dia que perdi minha chinela no cercado porque não tive força para pegar de volta. Desesperado cheguei em casa chorando e chamando minha mãe.
     Foi então que minha mãe procurou o ICAE e a APAE. No ICAE estudei com Kleber e Flávia Roberta que são meus colegas no grupo viver.
   Hoje, acho ruim por que vivo sentado na cadeira de roda dependendo de mainha, tive uma depressão muito forte, mas a APAE vem me ajudando muito, pois adoro pintar no papel e na tela, esqueço o resto, faço isso com amor.
 
E assim acaba a história de vida de Josildo.
        Segundo a professora Francisca Elisvania, no dia marcado para o lançamento do seu livro, Josildo faleceu devido a sua grave doença e outras que fizeram parte de seu diagnóstico...

Reportagem: Steniel Vieira
Apoio: Deise Ribeiro
Edição: Anaisa Gouveia