sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Primeira Vez Agente Nunca Esquece.

Minha primeira vez foi uma negação. O nervosismo tomou plenamente conta de mim, as minhas pernas pareciam até um celular vibrando (não paravam de tremer), as mãos pareciam até um rio (suava de forma anormal), as minhas unhas sumiram (passei o tempo inteiro roendo).
Chegou a hora de entrar em cena, eu pensei ‘’ Seja o que Deus quiser’’ sentei-me à mesa peguei no microfone e disse ‘’Boa tarde moradores do bairro da Liberdade, está no ar mais um programa realizado pelos os alunos de comunicação social da UEPB’’ tratava-se apenas de uma simples rádio comunitária.
A rádio localiza-se no bairro da liberdade, ambiente muito simples, mais que serve de grande aprendizagem para nós alunos de jornalismo.
FALHAS MINHAS...
Meu primeiro erro. Estava eu lá empolgado, animado afinal estava fazendo o que eu quero, estava sendo repórter não de TV como almejo, mais porque não ser humilde e começar de uma rádio comunitária?
A matéria era sobre a UFCG  vagas de concursos ai lá vai eu ‘’ A UFCG disponibilizou 16  vagas com um salário de 3.346.16 VAGAS. Ops! Foi isso mesmo do lugar de falar a quantia em dinheiro falei 3.346.16 vagas.
 Tem noção como foi tenso para os ouvintes, todos os meus amigos que estavam presentes olharam de forma admiradora para mim, porém nem liguei, nem dei conta desse erro grave; quando chamei  a música da hora, ouvi de repente risos de todos os lados, ai perguntei:’’ Por que vocês está sorrindo?’’ ai meu monitor falou: você no lugar de falar quantias de dinheiro falou vagas. Caramba! Meu mundo naquela hora caiu! Pensamentos de desistência fluíram naquela hora. (eu me sentir uma pessoa inapta naquela hora para ser um repórter de rádio)
Já fiquei com trauma, vai lá e vem cá, o monitor me mandou entrar novamente no ar. Todos já ficaram olhando para mim de novo, por dentro estava triste, saber que estava sendo observado por pessoas que só porque estava no 4º período, estavam se sentindo uma Fátima e Willian Bonner, mais afinal JORNALISMO é minha área que sempre quis. Da segunda vez errei de novo mais foi mais simples do lugar de dizer ‘’URSO DE PELÚCIA’’ disse ‘’URSO DE PELUNQUIA''.
Mais conclui que não era porque eu era um ‘’fera’’ que estava errando duas vezes, observei que os meus colegas de 1º, 4º e 6º período erraram mais que eu.
Hoje mim sinto mais tranquilo, apresento o programa sem problema algum, os meus erros mim fizeram bem, falo corretamente às vezes ainda erro até porque sou humano. Resumindo hoje sou um quase profissional só falta o diploma. (BRINCADEIRA).   
''Quem não erra nunca aprende''


Texto: Steniel Vieira.
Edição: Anaísa Gouveia, Steniel Vieira.

Um comentário:

Anônimo disse...

"minino" eu vou te dizer uma coisa,se dependesse de 1ºerro,se muitos tivessem desistido logo de cara,nao existiria a lampada,nao existiria,a tao famosa net, e pasmem!nao existiria a chapinha.é mole? estou orgulhosissima de vc,e te faço um pedido:quando estiver apresentando o jornal nacional(daqui há alguns tempos)como nao poderá dizer meu nome dê pelo menos uma "piscadela" pra sua amiga q nao te esquece.PARABENS! jaciara